Wednesday, March 26, 2014

Reflexos contemporâneos do período barroco

Assista à reportagem que segue, a respeito da segregação religiosa, e correlacione com o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”, do Padre Antônio Vieira.





Analise as questões:

Como essa segregação é apresentada pelo Padre Vieira e como isto é refletido na contemporaneidade? Como você analisa a fraternidade proposta pelo Padre Vieira?


Link para acessar o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”.

Friday, March 21, 2014

Sinfonias de Olavo Bilac e Cruz e Souza

Relacione a Sinfonia de Dvorák com a construção dos poemas "Sinfonia" de Olavo Bilac e "Sinfonias do Ocaso" de Cruz e Souza e desenvolva uma análise sobre a estética e a musicalidade no parnasianismo e no simbolismo. 
                                    

Sinfonia
                                                                           Olavo Bilac

Meu coração, na incerta adolescência, outrora,
Delirava e sorria aos raios matutinos,
Num prelúdio incolor, como o alegro da aurora,
Em sistros e clarins, em pífanos e sinos.

Meu coração, depois, pela estrada sonora
Colhia a cada passo os amores e os hinos,
E ia de beijo a beijo, em lasciva demora,
Num voluptuoso adágio em harpas e violinos.

Hoje, meu coração, num scherzo de ânsias, arde
Em flautas e oboés, na inquietação da tarde,
E entre esperanças foge e entre saudades erra...

E, heróico, estalará num final, nos clamores
Dos arcos, dos metais, das cordas, dos tambores,
Para glorificar tudo que amou na terra!


Sinfonias do Ocaso      
                                                                  Cruz e Souza

"Musselinosas, como brumas diurnas,
descem do Ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.

Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.

Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.

Os plenilúricos mórbidos vaporam...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins e violinos."