Monday, August 15, 2011

Atividade de análise Literatura 1

Proposta de análise:


Exercício em grupo - postar no blog poeticatecnologica.blogspot.com até 19/08

Investigar comparativamente o conceito de amor propostos nos poemas Se Se Morre de Amor – Gonçalves Dias e Perdoa-me, Visão dos Meus Amores – Álvares de Azevedo, demonstrando a variação da percepção do amor no período.

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Se Se Morre de Amor



Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!


Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro


Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!


Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!


Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!


Gonçalves Dias, Poemas e Poesias

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Perdoa-me, visão dos meus amores


Perdoa-me, visão dos meus amores,
Se a ti ergui meus olhos suspirando! ...
Se eu pensava num beijo desmaiando
Gozar contigo uma estação de flôres!

De minhas faces os mortais palores,
Minha febre noturna delirando,
Meus ais, meus tristes ais vão revelando
Que peno e morro de amorosas dores...

Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora...

Sem que última esperança me conforte,
Eu - que outrora vivia! - eu sinto agora
Morte no coração, nos olhos morte!

Alvares de Azevedo



10 comments:

Anonymous said...

COMPARAÇÃO DO CONCEITO DE AMOR NOS POEMAS "SE SE MORRE DE AMOR', DE GONÇALVES DIAS E PERDOA-ME, VISÃO DOS MEUS AMORES, DE ÁLVARES DE AZEVEDO

Comparando os dois poemas “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias e “Perdoa-me, visão dos meus amores” de Álvares de Azevedo, percebe-se uma clara diferença entre os conceitos de amor de ambos os poetas: Gonçalves Dias afirmando que o amor é vida, e Álvares de Azevedo afirmando que é morte.

Gonçalves Dias se envereda por uma visão positiva do amor, separando este da paixão louca, a qual ele conecta a um "amor" ilusório e perigosamente mortal baseado em aparências e não verdadeiramente em sentimentos profundos. O “eu poético” eleva o amor ao mais alto patamar, representando-o como uma totalidade que afeta não apenas o coração do indivíduo, mas que expande sua visão do mundo. É um amor que preenche a pessoa, mesmo ela estando solitária, e que não permite, portanto, a tristeza.

Álvares de Azevedo, por outro lado, aborda o amor como viciante e mortal, por um lado e belo e cheio de esperanças por outro lado. Seu poema revela um amor doentio, que consome o indivíduo e apaga seu "fogo interior", culminando numa morte metafórica (não diretamente do corpo, mas da sanidade e do espírito). O pessimismo, desencanto e melancolia se fazem, portanto, presentes de uma maneira exagerada e ultrarromântica, o amor é fúnebre e sua fonte é inacessível.

Loana, Rafael, Raquel e Talita.

Anonymous said...

O primeiro poema, “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias, poeta da primeira geração do romantismo, geração esta, indianista e/ou nacionalista apresenta a exaltação à natureza e à pátria e o sentimentalismo. O conceito de amor não é o “amor louco” pelo qual se morre. O eu poético diz que amar é tudo, é a vida, o riso, a dúvida, a proteção, a harmonia e até a distância da amada, que faz com que ela seja idealizada, “Isso é amor, e desse amor se morre”, porque é espiritual. O poema dá ênfase ao sentimentalismo, à fuga da realidade, ao mistério, à mulher idealizada que é vista como um anjo, à dor e a morte, que segundo o poeta, é causada pela falta da amada.

Bruna G., Carolina Bernardo, Flávia Cristine.

Anonymous said...

Gonçalves Dias, em seu poema, apresenta uma proposta acerca dos tipos de amor pelos quais vale ou não a pena morrer. Nas duas primeiras estrofes, são apresentados conceitos de amor não merecedores do sacrifício supremo que é a morte. Isto está bastante claro na expressão “Se se morre de amor! – Não, não se morre” contida no primeiro verso da primeira estrofe. Nos versos seguintes da primeira estrofe, o poeta propõe várias ideias representando o que seria uma forma menos nobre do amor. O mesmo acontece na segunda estrofe, cujo último verso “D’amor igual ninguém sucumbe à perda”, mostra claramente que se alguém perder o amor conceituado nesses versos certamente não vai morrer.
Nas duas estrofes seguintes, terceira e quarta, Gonçalves Dias retrata as formas nobres do amor pelas quais vale a pena morrer. Na terceira estrofe, diz que amar é estar em comunhão com o universo, com Deus e com a natureza; é saber conviver com sentimentos opostos. Na quarta estrofe, o poeta é mais específico quando admite a possibilidade do amor entre homem e mulher, um amor que, todavia, não deixa de ser idealizado, platônico. Em ambos os casos, as estrofes são encerradas com os versos “Isso é amor, e desse amor se morre!”.
Ao compararmos os poemas de Gonçalves Dias e o de Álvares de Azevedo, apresentam-se dois quadros diversos: enquanto que o poema de Gonçalves Dias é uma explosão de cores e de vida, o poema de Álvares de Azevedo é uma pintura com tons carregados de preto e branco, no qual predomina a palidez da morte; enquanto que o poema do maranhense preenche todos os sentidos – a visão, o tato, a audição, o olfato – com coisas belas e agradáveis, no poema do poeta paulista está presente o cheiro da morte. É o poema da desesperança, pois o “eu lírico” sofre por um amor não correspondido que o está conduzindo à morte. Nos versos melancólicos de Álvares de Azevedo está clara a angústia amorosa que leva o “eu lírico” a mergulhar numa atmosfera impregnada de morbidez, delírio e tristeza.
No poema de Gonçalves Dias, o amor é idealizado em vários matizes, ou seja, está mais num plano intelectual, racional do que de experiências pessoais. Já no poema de Álvares de Azevedo, o sentimentalismo exacerbado se justifica porque o amor é platônico. Dentre os elementos que caracterizam o pessimismo presente no poema de Álvares de Azevedo estão o verbo morrer e o substantivo morte e seus derivados. A palavra “dor” vem em segundo lugar. Assim, sofrimento e morte estão ligados ao amor não correspondido. A morte pode acontecer por pura exaustão emocional, o que leva ao esgotamento físico. No poema de Gonçalves Dias, a morte por amor não ocorre necessariamente desta forma. O poeta admite que também se pode morrer devido ao êxtase provocado pelo amor, ou seja, felicidade extrema.
Com efeito, morrer por amor ou morrer de amor, como quer Gonçalves Dias, é o testemunho mais vivo de alguém em nome dos seus sentimentos. É uma espécie de martírio, no qual o corpo é aniquilado mas que o que é realmente essencial sobrevive.

Aline Rezende, Camila Neves, Cezar e Hermógenes

Anonymous said...

O poema “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias diz que não se morre de amor fascinação, nascido em festas, um “falso” amor. O poeta diz que se morre de amor quando é algo puro, intenso, como no verso: “Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,” “Amá-la, sem ousar dizer que amamos,”
O poema “Perdoa-me visão dos meus amores” de Álvares de Azevedo diz que a morte de amor ocorre por uma desilusão amorosa. Como no verso “Morro, morro por ti! na minha aurora a dor do coração, a dor mais forte.”

Bruna Regina, Franciele, Priscila, Tatiane

Anonymous said...

Os dois poemas, “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias e “Perdoa-me, visão dos meus amores” de Álvares de Azevedo é perceptível modos diferentes de amor. O poeta Gonçalves Dias faz uma comparação em seu poema entre o amor verdadeiro e o falso amor. Já o poeta Álvares de Azevedo, da segunda fase do Romantismo, considerado por muitos pesquisadores "o Mal do século", expressa em seus versos o pessimismo e o amor doentio que leva à morte.
Gonçalves Dias trata do amor de uma forma delicada, positiva e romântica. Nas primeiras estrofes trata de um falso amor, que fascina, mas ao raiar o dia, /Ao final da orquestra ao derradeiro/ Clarão que as luzes ao morrer desaparecem/, ou seja, é um falso amor que se deixa levar pela magnitude do momento, mas quando chega ao fim da noite percebe-se que era apenas uma ilusão. Quando Gonçalves Dias trata do amor verdadeiro, faz uma comparação com a natureza, nos seguintes versos: /Compreender o infinito, a imensidade/ E a natureza e Deus; gostar dos campos D'aves, flores, murmúrios solitários/,mostrando a força da natureza e sua contemplação. Esse amor é perfeito, algo que se idealiza no poema, e é forte suficiente para quem ama, mesmo estando longe do amado, expresso nos seguintes versos: /Sentir sem que se veja a quem se adora/ Compreender, sem ouvir seus pensamentos/ Segui-la, sem poder fitar seus olhos/ Amá-la sem ousar dizer que amamos/ E temendo roçar os seus vestidos/ Arder por afogá-la em mil abraços/. Nesses versos Gonçalves Dias mostra que o amor acontece subjetivamente
Já Álvares de Azevedo expressa um sentimento de amor ligado à morte espiritual, metafórica ao tratar de um amor que se transforma em agonia, em desespero, ligado diretamente à dor. O amor doentio é sentido de uma forma exagerada e sem saciedade, o que leva a um esgotamento do corpo que definha pelo desejo. O amor expresso no poema dá a sensação de não ser correspondido, que consome o homem por inteiro, levando-o a uma atmosfera da escuridão sombria da morte. Álvares de Azevedo expressa seus sentimentos num tom triste e amargurado, que o torna um poeta ultrarromântico.

Mariane e Dayane

Anonymous said...

Ao ler os dois poemas, “Se Se Morre de Amor”, de Gonçalves Dias e “Perdoa-me, visão dos meus amores” de Álvares de Azevedo podemos perceber que cada poeta demonstra uma visão própria do amor, descrevendo-o de tal forma que um difere do outro, criando dois tipos de amor, um otimista, exaltando que este amor não pode existir na solidão, porque ele preenche totalmente a pessoa e o outro de forma viciante, onde o amor é caracterizado como doentio e mortal, consumindo tanto o apaixonado que o leva à loucura. A dicotomia amor e morte sustenta os poemas. No primeiro poema, “Se Se Morre de Amor”, Gonçalves Dias situa a relação amor/morte como positiva nos versos "E, temendo roçar os seus vestidos, Arder por afogá-la em mil abraços: Isso é amor, e desse amor se morre!". O eu poético despreza o amor que se prende à aparência. O amor é idealizado, pois é encarado sem sofrimento como liberdade. Nota-se que o poeta burla o sofrimento ultra-romântico e sentencia o amor como um sentimento vindo do coração, entretanto não consegue esconder a prisão ao amor “Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos, D’altas virtudes, té capaz de crimes!”.
O segundo poema, “Perdoa-me, visão dos meus amores” de Álvares de Azevedo, traz uma perspectiva mais melancólica da morte por amor, perceptível nos versos "Sem que última esperança me conforte, Eu - que outrora vivia! - eu sinto agora. Morte no coração, nos olhos morte!". Ao longo da primeira estrofe, o poeta expõe seus desejos pela musa como um ser com corpo e alma, demonstrando seus sentimentos em relação a uma mulher que mexe com seus instintos. No primeiro poema, podemos notar que o eu lírico expressa o seu amor de forma prazerosa, romântica e heróica como se ele fosse dar a própria vida pela pessoa que ama, enquanto no segundo poema o eu lírico se mostra incapaz de superar a dor do amor, como se ele estivesse exausto e rendido ao sofrimento, de forma trágica e impulsiva, mostrando outra face do Romantismo. Álvares de Azevedo é egocêntrico, enquanto Gonçalves Dias coloca o sentimento como um elo entre pessoas.

Anna Clara, Carolina R., Felipe, João e Sônia

Anonymous said...

O primeiro poema “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias, além de retratar o amor pelo outro, retrata muito mais o amor pela vida. A visão do amor neste poema é otimista. Os estados de graça que o amor proporciona são ressaltados e qualificados de forma positiva. As sensações que ele desperta são muito bem descritas. Na terceira estrofe do poema, o poeta deixa claro que o amor por outro alguém é delírio. O amor por si mesmo e pelas coisas do mundo é que é verdadeiro. Na última estrofe, o amor que Gonçalves Dias propõe é um amor platônico e idealizado. Porém, não da mesma forma que é idealizado por Álvares de Azevedo no poema “Perdoa-me visão dos meus amores”. Álvares coloca sua amada em um pedestal, idealizando-a, para ele não há vida sem seu amor. Há apenas morte, sem outra solução. Esse amor, para Álvares de Azevedo, provoca dores, tanto emocionais quanto físicas. Entre essas dores, a mais forte é a da alma. É a dor do desengano. Sua amada idealizada partiu seu coração.
Enquanto para Álvares de Azevedo o amor é muito intenso, é sofrido e é a morte, para Gonçalves Dias o amor é musical, gracioso e partilhável. Causa sofrimento, mas é um sofrimento bom. Amor é vida. Assim sendo, comparando os dois poemas, conseguimos perceber duas fases distintas do período Romântico. Numa delas, o amor leva ao fim, e na outra o amor é liberdade. Castro Alves, que foi poeta da terceira fase do Romantismo, assumindo o sentimento amoroso socialmente partilhável. Sua poesia não trata o amor de forma absoluta.

Luana e Eloá

Anonymous said...

Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo viveram romantismos distintos. Gonçalves Dias foi o principal escritor da 1ª geração do Romantismo brasileiro e tematizou o passado histórico, a exaltação a natureza e a idealização do índio. A obra do autor pode assim ser dividida em três momentos: medieval (uso do português arcaico), nacionalista (exaltação da pátria distante) e lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico) que é o aspecto relevante no poema: "Se se morre de amor".

No poema o autor se fixa na impossibilidade da realização amorosa, o fato de ter a amada distante é que possibilita o amor, a aproximação amorosa é encarada como destrutiva. A partilha amorosa coloca em risco a imagem divinizada da musa.

Álvares de Azevedo pertencente a 2ª Geração, chamada Ultra Romantismo, captou o movimento pelo subjetivismo. Enquanto Gonçalves Dias no poema “Se se morre de amor”, busca um espaço social, Álvares de Azevedo se afasta para um mundo egóico. Enquanto o primeiro busca a realidade, o segundo opta pela fantasia, entrega-se aos seus próprios fantasmas, oculta-se do mundo passando a ser ele mesmo o seu mundo.
No poema “Se Se Morre de Amor”, o autor Gonçalves Dias fala sobre o amor com contornos românticos, numa descrição colorida e clara, enquanto no poema “Perdoa-me, Visão dos Meus Amores” Álvares de Azevedo representa o sentimento amoroso com contornos obscuros e doentios. Gonçalves Dias explora e torna vivo o amor, caracterizando-o, com detalhes sensíveis, como um amor pelo qual se morre, distinguindo-o do amor obsessivo, que aprisiona e leva ao delírio. Em outra esfera, Álvares de Azevedo mostra a desilusão amorosa em tons nublados que escurecem a vida, expondo o delírio da dor do coração, o desengano da esperança e o sentimento de morte em vida.

Aline Cidral, Camila Macedo, Dhuan, Elton e Vanessa.

Anonymous said...

Álvares de Azevedo descreve o amor como algo difícil de ser entendido e vivido, causando dor ao amante. O poema “Perdoa-me visão dos meus amores” descreve que o amor é dor, expresso nos versos: /Morro por ti! na minha aurora/ A dor do coração a dor mais forte/ A dor de um desengano me devora/ Eu que outrora vivia- eu sinto agora/ Morte no coração,nos olhos morte.
No poema “Se se morre de amor”, Gonçalves Dias refere-se ao amor expressando que ele só tem sentido se vivido. Constatado nos versos: /Sentir,sem que se veja,a quem se adora/ Compreender,sem lhe ouvir,seus pensamentos,/ Segui-la,sem poder fitar seus olhos,/ Amá-la sem assar dizer que amor/

Jéssica e Alan

Anonymous said...

No poema “Se Se Morre de Amor”, Gonçalves Dias fala sobre o amor com contornos românticos, a descrição é objetiva enquanto no poema “Perdoa-me, visão dos meus amores” Álvares de Azevedo representa o sentimento amoroso com contornos obscuros e doentios.
Gonçalves Dias explora e torna vivo o amor, caracterizando-o como um sentimento sutil, mas pelo qual se morre, distingue do amor que aprisiona e leva ao delírio, proposto por Álvares de Azevedo.
O poeta Álvares de Azevedo trata a desilusão amorosa em tons nublados, mostra o delírio, o desengano da esperança e o sentimento de morte metafórica.

Carla, Danúbia, Fernanda, Josilaine e Nicole.