Wednesday, November 21, 2012

LEITURA GUIADA - O RELÓGIO DE OURO - MACHADO DE ASSIS

LEITURA GUIADA CONTO - O RELÓGIO DE OURO - MACHADO DE ASSIS


Escute a leitura do conto O Relógio de Ouro, de Machado de Assis e posteriormente desenvolva uma  análise crítica, associando texto/contexto, salientando as críticas sociais operadas pelo texto.
Consulte informações - PROJETO RELÓGIO DE OURO

Acesse o texto na Biblioteca do NUPILL:



Data para a atividade: 21/11/2012

Monday, November 05, 2012

Construção: ensaio/artigo

PROBLEMA
1.  Quais os traços identificadores do folhetim romântico em O Guarani, de José de Alencar, e em A escrava, de Bernardo Guimarães?
ou
2. Quais os traços identificadores do teatro romântico - comédia de costumes - em Plebiscito, de Arthur Azevedo e O Noviço, de Martins Pena?



REFERÊNCIAS

O Guarani http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?id=129542

A escrava Isaura http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?id=142134

Plebiscito (Histórias Brejeiras) http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28277#plebiscito

Revista eletrônica Mafuá http://www.mafua.ufsc.br/numero07/ensaios/vailati.htm - OBS.: Ler as diretrizes para publicação e os ensaios/artigos publicados.

DISCO VIRTUAL

- O romance (power point)
- O teatro romântico brasileiro (power point)

PERÍODO DE POSTAGEM - PRODUÇÃO INDIVIDUAL 

1ª versão até 21/11
2ª versão até 28/11


Tuesday, September 25, 2012

Imagens da escravidão


Construa um "diálogo" entre a imagem poética traçada por Castro Alves no poema "Tragédia no lar"  (disponível em http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28200#Trag%C3%A9dianolar) e as imagens pictóricas: "Interior de uma casa do baixo povo" de J.C. Guillobel e "Mantiqueira" de Johann Moritz Rugendas.

Dicas: 
- Consulte o dicionário em caso de dúvida vocabular;
- O poema de Castro Alves é uma canção: poderá investigar as características do gênero; 
- Como as imagens poéticas e pictóricas refletem valores e a história de uma época;



J.C. Guillobel - "Interior de uma casa do baixo povo" (1820) 


Johann Moritz Rugendas - "Mantiqueira" 

Monday, July 02, 2012

Atividade de leitura - poema épico Uraguai, de Basílio da Gama

Atividade de leitura - poema épico Uraguai, de Basílio da Gama 

1 - A crítica classifica o poema épico Uraguai como um poema americano. Explique em quais passagens poéticas a cultura indígena é explorada como valores diferenciados ante a cultura europeia.

2 - Quais as forças mitológicas determinadoras da cultura guarani no poema épico Uraguai?

3 - Por quais razões Uraguai é demarcado literariamente como árcade?

4 - O Uraguai transita pelas páginas da literatura oferecendo uma visão geral do espaço e da época missioneira, de seus personagens índios e padres, de seus mitos, heróis e lendas. Pergunta-se: Qual a imagem da campanha jesuítica missioneira fixada poeticamente?

Para acessar o poema clique no link abaixo:

http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/0006-01121.html   

Tuesday, June 19, 2012

Análise comparativa de poemas de José de Anchieta e Gregório de Matos

Leia comparativamente os poemas "Ao Santíssimo Sacramento" de José de Anchieta e "A Jesus Cristo Nosso Senhor" (Ao mesmo assumpto e na mesma occasião in site: Literatura Brasileira - UFSC), contrapondo as visões de mundo Quinhentista e Barroca.


Para ler o poema "A Jesus Cristo Nosso Senhor" de Gregório de Matos acesse o link abaixo:

http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/0006-00944.html#II11


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Ao Santíssimo Sacramento
José de Anchieta

Oh que pão, oh que comida,
Oh que divino manjar
Se nos dá no santo altar
Cada dia.
Filho da Virgem Maria
Que Deus Padre cá mandou
E por nós na cruz passou
Crua morte.
E para que nos conforte
Se deixou no Sacramento
Para dar-nos com aumento
Sua graça.
Esta divina fogaça
É manjar de lutadores,
Galardão de vencedores
Esforçados.
Deleite de enamorados
Que com o gosto deste pão
Deixem a deleitarão
Transitória.
Quem quiser haver vitória
Do falso contentamento,
Goste deste sacramento
Divinal.
Ele dá vida imortal,
Este mata toda fome,
Porque nele Deus é homem
Se contêm.
É fonte de todo bem
Da qual quem bem se embebeda
Não tenha medo de queda
Do pecado.
Oh! que divino bocado
Que tem todos os sabores,
Vindes, pobres pecadores,
A comer.
Não tendes de que temer
Senão de vossos pecados;
Se forem bem confessados,
Isso basta.
Que este manjar tudo gasta,
Porque é fogo gastador,
Que com seu divino ardor
Tudo abrasa.
É pão dos filhos de casa
Com que sempre se sustentam
E virtudes acrescentam
De contino.
Todo al é desatino
Se não comer tal vianda,
Com que a alma sempre anda
Satisfeita.
Este manjar aproveita
Para vícios arrancar
E virtudes arraigar
Nas entranhas.
Suas graças são tamanhas,
Que se não podem contar,
Mas bem se podem gostar
De quem ama.
Sua graça se derrama
Nos devotos corações
E os enche de benções
Copiosas.
Oh que entranhas piedosas
De vosso divino amor!
Ó meu Deus e meu Senhor
Humanado!
Quem vos fez tão namorado
De quem tanto vos ofende?!
Quem vos ata, quem vos prende
Com tais nós?!
Por caber dentro de nós
Vos fazeis tão pequenino
Sem o vosso ser divino,
Se mudar.
Para vosso amor plantar
Dentro em nosso coração
Achastes tal invenção
De manjar,
Em o qual nosso padar
Acha gostos diferentes
Debaixo dos acidentes
Escondidos.
Uns são todos incendidos
Do fogo de vosso amor,
Outros cheios de temor
Filial,
Outros com o celestial
Lume deste sacramento
Alcançam conhecimento
De quem são,
Outros sentem compaixão
De seu Deus que tantas dores
Por nos dar estes sabores
Quis sofrer.
E desejam de morrer
Por amor de seu amado,
Vivendo sem ter cuidado
Desta vida.
Quem viu nunca tal comida
Que é o sumo de todo bem,
Ai de nós que nos detém
Que buscamos!
Como não nos enfrascamos
Nos deleites deste Pão
Com que o nosso coração
Tem fartura.
Se buscarmos formosura
Nele está toda metida,
Se queremos achar vida,
Esta é.
Aqui se refina a fé,
Pois debaixo do que vemos,
Estar Deus e homem cremos
Sem mudança.
Acrescenta-se a esperança,
Pois na terra nos é dado
Quanto lá nos céus guardado
Nos está.
A caridade que lá
Há de ser aperfeiçoada,
Deste pão é confirmada
Em pureza.
Dele nasce a fortaleza,
Ele dá perseverança,
Pão da bem-aventurança,
Pão de glória.
Deixado para memória
Da morte do Redentor,
Testemunho de Seu amor
Verdadeiro.
Oh mansíssimo Cordeiro,
Oh menino de Belém,
Oh Jesus todo meu Bem,
Meu Amor.
Meu Esposo, meu Senhor,
Meu amigo, meu irmão,
Centro do meu coração,
Deus e Pai.
Pois com entranhas de Mãe
Quereis de mim ser comido,
Roubai todo meu sentido
Para vós
Prendei-me com fortes nós,
Iesu, filho de Deus vivo,
pois que sou vosso cativo,
que comprastes
Com o sangue que derramastes,
Com a vida que perdestes,
Com a morte que quisestes
Padecer.
Morra eu, por que viver
Vós possais dentro de mim;
Ganha-me, pois me perdi
Em amar-me.
Pois que para incorporar-me
E mudar-me em vós de todo,
Com um tão divino modo
Me mudais.
Quando na minha alma entrais
É dela fazeis sacrário,
De vós mesmo é relicário
Que vos guarda.
Enquanto a presença tarda
De vosso divino rosto,
O saboroso e doce gosto
Deste pão
Seja minha refeição
E todo o meu apetite,
Seja gracioso convite
De minha alma.
Ar fresco de minha calma,
Fogo de minha frieza,
Fonte viva de limpeza,
Doce beijo.
Mitigador do desejo
Com que a vós suspiro, e gemo,
Esperança do que temo
De perder.
Pois não vivo sem comer,
Como a vós, em vós vivendo,
Vivo em vós, a vós comendo,
Doce amor.
Comendo de tal penhor,
Nela tenha minha parte,
E depois de vós me farte
Com vos ver.
Amém.

Friday, May 25, 2012

Leitura do Sermão da Sexagésima do Padre Antônio Vieira


Leia o Sermão da Sexagésima do Padre Antônio Vieira e considere na sua leitura a visão crítica de Jamil Almansur Haddad, que ao analisar o texto barroco de Vieira considera:
 

"O problema estilístico em Vieira é fundamentalmente uma questão de ritmo, visto que é o unificador. O estilo Vieira é condicionado por todo um sistema orgânico de repetições. A condição rítmica traduz-se pela presença de figuras retóricas conhecidas ( a anáfora, o trocadilho, uma aparatosa nomenclatura / o paralelismo - modo de transmitir pluralidade de forma unitária).
Vieira transmite “unidade na variedade”. Se é possível juntar numa unidade só branco e branco, o é da mesma maneira a unificação de branco e preto. A antítese acaba sendo muito mais paralelismo do que divergência, daí o entendimento de que o barroco não faz mais do que hipertrofiar o classicismo. Acéro já dissera que “as oposições de palavras, as antíteses são os mais belos ornamentos do discurso”."
  
VIEIRA, Antônio. Sermões. Prefácio de Jamil Almansur Haddad. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1954

Aspectos a serem considerados na leitura e postados no blog poeticatecnologica.blogspot.com:

  •   Faça um levantamento das figuras retóricas e os sentidos retrabalhados no texto. 

 

Para acessar o Sermão da Sexagésima

- Entrar no site do Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp).
- Em tipo de mídia escolher "texto" e em título por "Sermão da Sexagésima".
- Clicar em baixar.

Tuesday, May 08, 2012

Leituras de poemas líricos/amorosos de Gregório de Matos (1636-1695)


Leia os poemas líricos de Matos no site do Núcleo de Pesquisas em Informática, Linguística e Literatura – NUPILL e selecione três poemas e analise os seguintes aspectos:


•Faça um levantamento dos elementos determinadores do lírico/amoroso.
•Identifique o perfil da musa.
•Situe os poemas no momento histórico.
•Identifique os conflitos Barrocos contidos nos poemas.



Deixe seu comentário analítico.
Prazo: 09/05/2012.



Para acessar o site http://www.nupill.org/

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