Tuesday, September 25, 2012

Imagens da escravidão


Construa um "diálogo" entre a imagem poética traçada por Castro Alves no poema "Tragédia no lar"  (disponível em http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28200#Trag%C3%A9dianolar) e as imagens pictóricas: "Interior de uma casa do baixo povo" de J.C. Guillobel e "Mantiqueira" de Johann Moritz Rugendas.

Dicas: 
- Consulte o dicionário em caso de dúvida vocabular;
- O poema de Castro Alves é uma canção: poderá investigar as características do gênero; 
- Como as imagens poéticas e pictóricas refletem valores e a história de uma época;



J.C. Guillobel - "Interior de uma casa do baixo povo" (1820) 


Johann Moritz Rugendas - "Mantiqueira" 

12 comments:

Anonymous said...

Aluno: Bruno Pacheco Ferreira
Curso: Letras 1º ano

Entre as imagens e o poema “Tragédia no lar”, de Castro Alves, pode-se notar a ambientação dos eventos: uma senzala situada perto da floresta, onde vivem vários escravos africanos, entre eles destacando-se uma mãe com seu filho no colo. Na imagem ela simplesmente aparece junto de outros escravos, enquanto que no poema ela canta uma canção (texto escrito em verso ou prosa literária) para seu filho dormir. Tal canção, como descrita no poema, reflete a tristeza e o sofrimento que os escravos enfrentavam.
Nas imagens poéticas e pictóricas observa-se que os eventos ocorrem no tempo de escravidão do Brasil, quando africanos eram levados à força de seus lares para servirem de mão-de-obra escrava. O poema, principalmente, traz para discussão um ponto cruel sobre aquele tempo: senhores de escravos podiam levar até mesmo as crianças dos africanos para vendê-las.

Anonymous said...

Aluna: Fabiana Gonzaga dos Santos

Na associação entre o poema “Tragédia no Lar”, de Castro Alves, e a primeira imagem “Interior de uma casa de baixo povo” de J. C. Guillobel, percebe-se que a escravidão era muito dolorida para as escravas, tanto que elas faziam de tudo para não engravidar para que seus filhos não sofressem, mas era inevitável. Assim, elas a negação do amor materno era uma alternativa para que os filhos pudessem ser mais fortes.

A relação do poema com a segunda imagem “Mantiqueira”, de Rugendas, coloca como os seres humanos são pobres limitados, sem "vida" em comparação com a imagem da natureza rica e cheia de vida. O poema mostra a injustiça social, como os seres humanos são pobres e limitados, enquanto que a natureza é grandiosa.

Anonymous said...

Alunas: Evelin, Natali e Julia.
Primeiramente no poema “Tragédia no lar”, de Castro Alves, temos a descrição de uma época em que escravos e negros viviam em senzalas. Na primeira imagem “Interior de uma casa de baixo povo” de J. C. Guillobel, que é de 1820, temos retratado a forma com que os negros se comportavam e agiam na senzala. Os filhos eram tratados com descaso, pois segundo o poema é loucura uma mãe amar um filho, a “alma escura” não possuía luz de vida.
As mulheres andavam sempre cabisbaixas porque além de viverem à beira do rio (segunda imagem pictórica “Mantiqueira”, de Rugendas, do mesmo período) e sentirem frio, sabiam que seus filhos não a teriam como mãe.
As escravas procuravam não demonstrar afeto aos seus filhos e ficavam rígidas para proteger os filhos da dor que possivelmente iriam passar, pois os mesmos logo seriam tirados de seus braços e encontrariam um destino cruel.
Na parte do poema em que é dito que ter filho é um roubo, justifica-se pelo fato de que as escravas tinham seus filhos “roubados” para servir aos senhores, ou serem vendidos.
Com relação à segunda imagem salientamos os seguintes pontos:
- O poema diz que “Felizes são os pássaros porque são livres” – Aqui podemos dizer que os pássaros tinham a liberdade e a proteção da natureza que os negros não possuíam.
- No trecho: “Figuras pelo sol tisnadas, carnais, sorrisos sensuais, sinistro olhar, os bigodes retorcidos, o cigarro a fumegar”, o autor trata dos senhores que vinham tomar os filhos dos braços das escravas.
Castro Alves associa a trajetória de Cristo com a escravidão, pois o povo era negado, era escravo. (Cristo foi tomado dos braços de Maria, assim como os escravos). O poema mostra que a escravidão advém de muito tempo.
No último verso “De Babel o cadáver de destroços, mais lívidos de horror, era o relampejar da liberdade, nas nuvens do chorar da humanidade”, pode ser relacionado com a morte de Cristo, pois quando o mesmo morreu por nós, ganhamos a liberdade.

Anonymous said...

Alunas: Stefanie Croso e Tamara Ferreira dos Santos

A canção “Tragédia no lar”, de Castro Alves, fala da tragédia de um lar quando o filho é arrancado do seio da sua mãe que por vez é uma escrava. Que luta para que seu filho não seja tirado de seus braços, porém sabe que isso é inevitável e que para seu filho não sofra tanto com a separação evita dar amor a ele. A canção conversa também com as imagens, na primeira “Interior de uma casa de baixo povo” J. C. Guillobel, há uma escrava com seu filho no colo, ainda pequeno, o que nos remete ao momento da canção no qual a escrava canta para embalá-lo no sono, canção essa que o deixa feliz e que retrata a segunda imagem “Mantiqueira”, de Rugendas, um desejo interno, desejos de liberdade junto à relva e ao rio. Mas a canção também mostra indignação, pois até a natureza tem quem a complete;


"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".

A mãe se auto-nomeia como uma garça solitária, pois nem o próprio filho lhe pertence.

Anonymous said...

Alunos: Carolina Gomes, Juliana Stolf e Zilda Cristine.
Ao relacionar o poema de Castro Alves “Tragédia no lar” com as imagens as imagens de J.C. Guillobel e Johann Moritz Rugendas, percebemos em primeiro lugar o sofrimento de uma mãe escrava que não pode ter em seus braços seu único bem, seu filho. Desfaz-se o vínculo natural da maternidade, para que este frágil bebê como mercadoria seja vendido. Tomada pelo desespero de perder seu filho ela enfrenta os mercadores implorando piedade, o que não há em seus corações. A imagem “Interior de uma casa do baixo povo” transmite a união entre os escravos, relação tal que os fez correr em direção a casa ao ouvir os gritos de desespero da mãe e do choro do bebê. Aí então dão a vida tentando salvar outra. Neste trecho vemos grande coragem e força de uma família escrava: “Entram três negros possantes, Brilham punhais traiçoeiros... Rolam por terra os primeiros, Da morte nas contorções”.
Assim tragicamente morrem os defensores, e levada pelos mercadores vai a criança ao som dos açoites de sua mãe.

Anonymous said...

Alunos: Camila, Marcelo, Walter.

É possível fazer um diálogo relacionando as pinturas "Interior de uma casa do baixo povo" de J.C. Guillobel e "Mantiqueira" de Johann Moritz Rugendas com o poema de Castro Alves “Tragédia no lar” levando em conta a forma como as obras abordam a realidade dos escravos africanos no Brasil colônia. Castro Alves descreve o sofrimento de uma escrava durante a tentativa de levarem seu filho para longe de si, revelando o dia-a-dia sofrido que os africanos tinham. A pintura de Guillobel mostra exatamente isso, a condição dos escravos na época, morando em senzalas e tendo que sobreviver com o pouco que os patrões lhe davam. A canção que a escrava canta a seu filho tem como objetivo trazer a lembrança de quando os africanos eram livres. Bem provável que seja uma canção antiga, passada de geração em geração. A pintura de Johann Moritz nos passa a sensação de liberdade, a qual a escrava queria passar ao filho, tentando acalmá-lo.

Anonymous said...

Alunas: Virgiliana Galli e Mariza Carolina
1° Ano Letras
Diálogo relacionado ao poema: “Tragédia no lar”, de Castro Alves:
Na 1ª pintura “Interior de uma casa de baixo povo” de J. C. Guillobel, os escravos representados, remetem à parte do poema de Castro Alves quando descreve, o momento e o sentimento de uma escrava mãe, na tentativa de proteger o seu pequeno filho. Vivendo ela em uma circunstância desprovida de proteção, onde não possuía o direito de ser mãe e onde não podia ser reconhecida como tal. Conhecedora do seu estado de escravidão podia ver o destino de seu filho que receberia o mesmo tratamento desumano. A mãe escrava tenta esconder a dor e canta... Embalando o filho para dormir. O mesmo não percebe que por trás de uma voz doce materna, resguarda um pavor cruel, deixando-a desolada. Como se vê nos versos a seguir:
Junto ao fogo, uma africana,
Sentada, o filho embalando,
Vai lentamente cantando
Uma tirana indolente,
Repassada de aflição.
E o menino ri contente...
Mas treme e grita gelado,
Se nas palhas do telhado
Ruge o vento do sertão.
Se o canto pára um momento,
Chora a criança imprudente ...
Mas continua a cantiga ...
E ri sem ver o tormento
Daquele amargo cantar.
Ai! triste, que enxugas rindo
Os prantos que vão caindo
Do fundo, materno olhar,
E nas mãozinhas brilhantes
Agitas como diamantes
Os prantos do seu pensar ...

A 2ª pintura “Mantiqueira”, de Rugendas, ilustra a canção que a mãe escrava, do poema: Tragédia no lar, de Castro Alves, canta ao ninar o seu pequeno em uma rede. Uma canção que ilustra o anseio de liberdade, que a vendo não a pode desfrutar e conhecendo de vista, não pode sentir o seu sabor. Talvez cantando essa canção, a escrava desejasse ver o seu filho vivendo esse sonho tão almejado por seu povo.
Conhece a maldade de seu Senhor e sabe do que será capaz, ainda que possível for, tirar-lhe a sua única riqueza que já possuiu, o seu filho, pois sabe que não tem o direito de ser dona nem de seu próprio filho, que como animal é negociado ao trabalho a outro Senhor...
Segue a canção que a mãe escrava canta ao filho:

"Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.
"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.
"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.
"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.
"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".

Anonymous said...

Acadêmicas: Aline, Flávia e Tamires.

Castro Alves publicou em seu livro Os Escravos, o poema “Tragédia no Lar”. Este poema retrata a realidade sofrida e triste, da vida dos escravos. Sendo assim, Castro Alves conta ao longo do seu poema, a história de uma escrava e seu filho, e da relação de sofrimento que ambos compartilham, pois eles não possuem a tão almejada liberdade. Esse desejo que a escrava possui de liberdade, está explícito na letra da canção, a qual constitui o poema em forma de gênero canção, este se define por ser uma combinação de linguagem verbal e musical.
A primeira imagem “Interior de uma casa de baixo povo” de J. C. Guillobel, está diretamente relacionada ao poema, pois é o lugar onde a escrava vivia, a senzala, cujo poema se desenvolve neste próprio lugar. A segunda imagem “Mantiqueira”, de Rugendas, contrasta com a primeira, pois ao contrário da senzala, local de sofrimento e tristeza dos escravos, a natureza é tão pródiga, esplendorosa e cheia de vida. Portanto, a importância da retratação da natureza, principalmente quando é citado às aves, vai ao encontro do desejo de liberdade da escrava, ao cantarolar, pois as aves são os maiores exemplos de liberdade, o qual voam livres na imensidão azul do céu.

Anonymous said...

Aluna: Jaqueline Rocha de Leão
Curso: Letras 1º ano

Análise do canto "Tragédia no lar" e das duas imagens pictóricas "Interior de uma casa do baixo povo" (1820) e "Mantiqueira" (S/D)

Através da imagem pictórica de J.C. Guillobel - "Interior de uma casa do baixo povo" (1820), foi possível observar a presença de três adultos e duas crianças, negros em uma senzala, no período da primeira metade do século XVI, ocorrida a Escravidão no Brasil. Uma ideia dos aspectos desse ambiente é descrita no primeiro verso do poema em:

Na Senzala, úmida, estreita,

Brilha a chama da candeia,

No sapé se esgueira o vento.

E a luz da fogueira ateia.


Já a segunda imagem pictórica de Johann Moritz Rugendas, da ilustração "Mantiqueira", é também um retrato da comparação que a negra sofrida faz com a sua vida, sendo ela uma garça triste, na beira do rio. A lagoa da imagem pictórica também está presente na imagem poética no quinto verso do poema relacionado ao gênero canção em:

"Eu sou como a garça triste

"Que mora à beira do rio,

"As orvalhadas da noite

"Me fazem tremer de frio."

Todo o poema nos faz refletir sobre o sofrimento contido nesse período horrível da nossa história brasileira, da dor que esses seres humanos eram condicionados.
Temos a visão de como era o "sentir" da mulher negra no Brasil que ao engravidar colocaria ao mundo um ser que já nasceria sendo um nada- isso na visão dos senhores, é claro- e como era triste a realidade dessas mulheres.
Essa ideia de não quererem ter filhos está explícita no seguinte verso:
"Ser mãe é um crime, ter um filho — roubo!

Amá-lo uma loucura! Alma de lodo,

Para ti — não há luz.

Tens a noite no corpo, a noite na alma,

Pedra que a humanidade pisa calma,

— Cristo que verga à cruz!"

Gerariam um futuro trabalhador que teriam o lamentável destino de serem úteis para os senhores e inúteis para si.

Anonymous said...

Acadêmica: Tatiane Cristina Serpa.
A imagem "Interior de uma casa do baixo povo" de J.C. Guillobel é o reflexo do poema “Tragédia do Lar” de Castro Alves. Através das duas óticas pode-se observar o cotidiano fatídico de um povo escravizado. Na ilustração de J.C. Guillobel é a descrição em uma linguagem artística da rotina de um povo condenado ao sofrimento da vida escrava. Chão de terra batida, redes e uma casa de cobertura de pindoba. Uma mãe com seu filho nos braços, um garoto exercendo algum tipo de trabalho na senzala e outros dois escravos acomodados em suas redes traçam características de uma historia de dor e sofrimento expressa na pintura.
Essa descrição artística é refletida no poema de Castro Alves, "Tragédia no lar", onde o eu lírico vivenciado por uma mãe escrava embala seu sofrimento e seu arrependimento por gerar uma vida destinada a uma vida de sofrimento e servidão. Pode-se observar o trecho:
“Junto ao fogo, uma africana,
Sentada, o filho embalando,
Vai lentamente cantando
Uma tirana indolente,
Repassada de aflição.”

Ou em outro momento mulher escrava viver seu remorso sua culpa, desejando ate a morte a quem deu vida mais lhe rendeu a culpa.

“Por que tremes, mulher? Que estranho crime,
Que remorso cruel assim te oprime
E te curva a cerviz?
O que nas dobras do vestido ocultas?
É um roubo talvez que aí sepultas?
É seu filho ... Infeliz! ...”


Na imagem pictórica "Mantiqueira" de Johann Moritz Rugendas a natureza é documentada através de seus traços. A lagoa e sua vegetação traduzidas em imagem se contrapõe com o poema de Castro Alves “ Tragédia no Lar ”. Esse momento é de pura dor, onde a mãe escrava exprime através do canto sofrimento em forma de metáfora, descrito através dos passos de uma garça, em sua fria morada, a beira da lagoa. Nesse momento ela também descreve o seu desejo de liberdade.

Anonymous said...

Aluno: João Paulo dos Santos

Tanto o poema “Tragédia no lar”, de Castro Alves, quanto as imagens “Interior de uma casa do baixo povo”, de J. C. Guillobel e “Mantiqueira”, de Rugendas, retratam um período vergonhoso da histório do Brasil, no qual ainda existia a escravidão. O nome da imagem fala por si: "Interior de uma casa do baixo povo". Os escravos eram objetos, vistos como seres inferiores na hierarquia social. Castro Alves faz um retrato de uma situação comum na época de uma forma tocante. Em cada estrofe da canção descreve uma cena imaginável,coloca o leitor no lugar da mulher e próximo da cena, gerando pactos emocionais.
Na pintura de Rugendas se visualiza uma ambientação do espaço físico, comparável ao trecho do poema:

"(...)Um bulício remoto agita a palma

Do vasto coqueiral.

Tem pérolas o rio, a noite lumes,

A mata sombras, o sertão perfumes,

Murmúrio o bananal."

Anonymous said...

Aluna: Jéssica Luiz de Carvalho e Vanessa Symbalista


É possível relacionar a primeira imagem, "Interior de uma casa do baixo povo", de J. C. Guillobel, com a canção “Tragédia no lar", de Castro Alves, pois ambas deixam claro que, para os senhores, os escravos só tinham direito a uma senzala para ficar com seus filhos e que posteriormente seriam vendidos como mercadoria, pois essa era a visão dos senhores sobre os escravos. Na outra imagem, “Mantiqueira”, do autor Johann Moritz Rugendas, pode-se comparar ao trecho do poema em que a escrava fala da liberdade almejada:

"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.

Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.

"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.

"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,

"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".

Aqui percebe-se o sofrimento da escrava, sem liberdade, que se compara a um junco, que possui liberdade e quando quer descansar apenas pousa na palmeira, ela porém, não tem descanso, não escolhe seu lugar e tem sua trajetória marcada por maus tratos, sabendo que é inevitável a perda do filho.