Wednesday, March 20, 2013

CAMINHA E STADEN: RETRATOS DA AMÉRICA

Construa um "diálogo" entre os retratos de Hans Staden e os relatos descritos por Pero Vaz de Caminha na "Carta a El Rei D. Manuel". 

Materiais de apoio: 

- Viagem ao Brasil, de Hans Staden: http://purl.pt/151/1/index.html





Fonte: http://facadaleitemoca.files.wordpress.com/2010/07/cannibals-23232.jpg

Fonte: http://tendimag.files.wordpress.com/2012/12/theodore-de-bry-dritte-
buch-americae-a-partir-de-hans-staden-frankfurt-m-1593.jpg

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ic000006tatu.gif

Fonte: http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/images/indio_fumando.jpg


29 comments:

Anonymous said...

Karoline Helbig, Bruno J.

A demonstração da vida dos índios na carta é de um tom mais leve sobre o convívio entre os portugueses e os índios. A forma com que os portugueses entraram no habitat natural dos índios não pareceu ser tão conflituosa como aprendemos em práticas aulas de história da colonização. Já nas imagens temos uma situação mais violenta, já que Staden foi feito prisioneiro pelos indígenas e seu ponto de vista era diferente. Ele presenciou cenas de antropofogia e as retratou. As suas gravuras causam espanto, porém elas estão fora de contexto.

Anonymous said...

Nome: Suélen

Análise

Ao ler a carta de Pero Vaz de Caminha e os relatos de Hans Staden, pode - se observar duas descrições diferenciadas subjugadas, tanto de um quanto de outro, em relação ao descobrimento das Américas. Caminha relata em sua carta seu ponto de vista, todo maravilhado, contando somente coisas boas sobre uma terra maravilhosa, com índios calmos, amigáveis, um tanto quanto naturalistas, já Hans Staden parte de um ponto de vista um tanto quanto amedrontador, onde ele observou uma tribo antropofógica, devorando seus prisioneiros como se fossem dêmonios, tendo em mente que poderia ser devorado.
Isso mostra que cada um possui seu ponto de vista sobre um dado assunto.

Anonymous said...

Nome:Ana Carolina

Lendo a carta e analisando as imagens, vejo que são duas experiencias totalmente diferentes. Pero Vaz chegou ao Brasil e ficou poucos dias a frota foi ele foi também, pra ele é um povo belo perfeito, onde ele olha um índio e generaliza todos, acha que todos são bons curiosos e bonitos, chegando a pensa que se as européias vissem algumas india sentiriam vergonha de seus corpos, bom normal ja que ele é um sudito escrevendo para o seu rei, é no minimo normal entender que ele só veja as coisas boas do Brasil e relate na carta só o superficial do que ele tenha visto, fazendo assim uma imagem boa do povo indigena.
Ja no ponto de vista do Hans que eu analisei, é um povo meio tribal, tem seus problemas, comem uns aos outros, nem tudo são floqres na visão de Hans, devoram uns ao outros, bom é uma visão bem mas realista que a da carta de Caminha.

Anonymous said...

Juliano e Daniela

Analisando as obras, podemos ver que a carta foi escrita com total intuito de agradar o rei, muitas vezes ocultando certos fatos para que houvesse um interesse do rei pelas terras, falando das belezas e que o povo que ali vivia era receptivo. Em contra ponto as imagens mostram que os indigenas "praticavam" canabalismo, fazendo dele um sobrevivente, mas tambem com a visão do autor. As duas obras mostram a verdade como fica melhor, para os interesses e os beneficios dos autores.

Anonymous said...

annnn

Anonymous said...

E ainda, a relação de Hans Staden com o Brasil, levando em consideração o tempo em que viveu aqui e seus interesses.

NOME: Desirée Eloise Quint

ANÁLISE DA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA AO REI DE PORTUGAL

Pero Vaz de Caminha, durante sua passagem pelo então desconhecido Brasil, escreve uma carta ao Rei de Portugal, com intenção de contar-lhe não só os acontecimentos, como também aguçar a sua curiosidade sobre a terra desconhecida.
Faz menção ao comportamento do povo tão diferenciado daquela terra e o modo como interagiram através dos dias, cuidadosamente informando apenas o que lhe convinha.
Muito há de se desconfiar, pois poucos foram os dias que o mesmo esteve em terra para que se conhecesse algo tão profunda e sabidamente. E mesmo dessa forma, o modo como escrevia revelava o quanto estava interessado em manter o relacionamento com aquele povo selvagem, para que descobrissem, assim, suas riquezas e outros benefícios que estariam por vir. Isso fica devidamente claro no modo como Pero Vaz de Caminha enfatiza que os pardos devem ser bem tratados para que se preservem as animosidades entre eles, não os tomando por força.
O interesse pela exploração do Ouro e suas infindáveis outras riquezas é bem explícito na citada narrativa. Era claro ainda, a forma como os nativos tinham confiança no povo português, enquanto a recíproca não era verdadeira.
Ao fim, Pero Vaz de Caminha, despede-se do Rei de Portugal, com os devidos floreamentos, deixando espaço para que sua imaginação se guie por aquilo que leu.

ANÁLISE DAS IMAGENS DE HANS STADEN

As imagens de Hans Staden retratam sua estadia no Brasil de uma forma um pouco mais profunda, vez que, passou um tempo consideravelmente maior que Pero Vaz de Caminha sobre a terra maravilhosa.
Porém, da mesma forma que o anterior, Hans descreve em suas imagens, as dificuldades que passou em relação à navegação e, ainda, a falta de confiança de no povo desconhecido e selvagem.
Ele descreve os costumes do povo de forma minunciosa, falando de suas moradias, sua dança, alimentação, adornos e modo de vida em geral.

(continua)

Edwin de Paula said...

A Carta ao Rei de Pero Vaz de Caminha e os desenhos de Hans Staden mostram diferentes pontos de vista da chegada dos portugueses à "Terra de Vera Cruz". Pero Vaz de Caminha de certa forma faz uma "glamurização" das terras brasileiras, denotando em sua carta apenas os pontos positivos deste choque cultural. Outro aspecto notável é o interesse pessoal de Caminha, denotado quando Caminha pede ao Rei que liberte seu ente. Para conseguir seu objetivo, Caminha se usa de bajulações ao Rei por todo o texto. Na carta, Caminha enfatiza o fato de os indígenas exporem seus genitais de forma despudorada, algo impensável para os valores europeus, e para suas feições e corpos saudáveis. Em todo o texto Caminha tenta de várias formas fazer com que o Rei se satisfaça com as descobertas portuguesas no Brasil. Como conclusão, Caminha tenta convencer o Rei de que a evangelização dos indígenas será fácil e que eles receberão a fé cristã muito bem. Em contrapartida, Hans Staden passa uma imagem dos indígenas contrária à que Caminha passara. Staden expõe os indígenas como um povo selvagem, despudorado, primitivo e canibal. Em seus textos e desenhos, Staden tenta pôr-se em um pedestal como herói, "desmerecendo" assim as conquistas portuguesas e trazendo para si as glórias e o heroísmo. Ao meu ver, essa diferença dá-se por dois motivos. Primeiro: Staden não era português, assim sendo não devia tanta devoção à Coroa portuguesa, e segundo: Ao contrário de Caminha, Staden não tinha um interesse pessoal claro, por isso não via-se obrigado a bajular o Rei. Concluindo: Ao passo que Caminha, por seus interesses e sua devoção à coroa, passa uma imagem quase que paradisíaca das terras brasileiras, enquanto Staden, por ser descompromissado com portugal, passa uma imagem hostil dos indígenas, e tenta criar uma imagem heróica de si mesmo.

Edwin de Paula, 1º ano - Letras

Anonymous said...

Alunas: Letícia C, Flávia C.

Carminha e Staden retrataram sobre suas experiênciads vividas no Brasil. Caminha relata sobre a cultura dos índios que encontrou, por eles serem naturalistas, amigáveis, curiosos, através de demonstraçoês tentaram passar sua cultura a Caminha. Já Staden teve um ponto de vista totalmente contrário ao de Caminha, relatando que chegou ao Brasil e se deparou com índios assustadores, devido ao seu ritual antropofógico, devorando prisioneiros sem piedade, assim tirando conclusões que seria mais para frente devorado como tais.
Concluimos que ambos tiverem experiências igual e pontos de vistas diferentes!

Gian Lucca Faedo said...

Existe uma divergencia de opiniões entre Caminha e Staden baseado em suas experiencias vividas no período, porém, ambos usando suas observações à favor de seus interesses pessoais. Caminha descreve a nova terra descoberta de forma positiva, valorizando muito os aspectos indigenas, desde sua cor de pele à suas feições, e superestimando as belezas naturais do recém descoberto Brasil. Também deu a entender estar interessado e até fascinado pela cultura indigena de forma que pudesse interessar ao rei conhecer as novas terras com a premissa de satisfazer os proprios interesses pessoais de Caminha. Ja Staden, buscou criar uma imagem mais heróica de si proprio, e por estar descompromissado com a Coroa Portuguesa, descreveu os indios de uma forma mais facilmente comparavel à animais selvagens relatando seus rituais antropofágicos, criando uma imagem de povos hostis devido à sua captura assim que chegou ao território sul-americano.

Anonymous said...

Thais Helena Calazans

Correr sobre os dois relatos é perceber sem dúvida, a polivalência dos pontos de vista. A carta que Pero Vaz de Caminha escreveu ao Rei, mostra em forma de diário, uma narrativa pessoal marcada pela observação do que os europeus chamavam de Novo Mundo. Caminha é bastante claro ao exaltar a exuberância natural das terras brasileiras, resaltando em toda a sua carta, a beleza e o potencial produtivo da terra recém-descoberta. Caminha também vê na população indígena uma grande passividade e boa receptividade, o que facilitaria a colonização das terras e a imposição da fé católica. Hans Staden por ter sido feito prisioneiro pelos indígenas, tinha uma perspectiva totalmente diferente de Caminha, sua visão dos nativos era a de um povo hostil, selvagem e canibal. Staden diferentemente de Caminha, não tinha relação ou compromisso algum com a coroa portuguesa, nem tampouco algum interesse pessoal aparente, fato que talvez tenha sido o motivo pela sua retratação dos indígenas de tal maneira.

Paola Sayuri said...

Pero Vaz de Caminha, em sua carta a El Rei D. Manuel, descreve, sob primeira impressão, as terras descobertas de Vera Cruz (atual Brasil) e os habitantes indígenas de uma tribo naturalista que encontrou e com a qual a tropa portuguesa -especificamente portugueses exilados- relacionaram-se em curto espaço de tempo.
Caminha demonstra, por meio de sua descrição, o encantamento mútuo entre a tribo e seus visitantes. Inocente nudez; vigor; escassez de habitação e conforto; instrumentos arcaicos de pedra e madeira são as principais observações citadas acerca da tribo. Logo, o escrivão pôde demonstrar as supostas simplicidade e hospitalidade dessa população.
Caminha afirma a existência de palmas, minérios e água em abundância nas terras descobertas, além de julgar inexistente a cultura da religiosidade dentro da tribo. A possibilidade, portanto, de fácil catequização desses índios tornara-se convenientemente tentadora a Caminha, o qual construiu, sobre a descoberta portuguesa, o ideário de terra propícia e convidativa a uma futura colonização -o que muito agradaria ao seu rei. Percebe-se, desse modo, a visão generalizada, convenienciosa e negocista com que Caminha narrou a intentada portuguesa. Afinal de contas, o escrivão, ao término da carta, contando com o bom desempenho de sua narrativa, revela o desejo de ver livre seu genro, o qual a Coroa mantinha aprisionado por mau comportamento.
Aproximadamente cinquenta anos após a viagem descrita por Caminha, Hans Staden, aventureiro alemão, empreende duas viagens ao Brasil, onde conviveu com tribos antropofágicas, como demonstradas em suas ilustrações. Diferentemente da carta ao rei de Portugal, a obra de Staden compreende observações vivenciadas pelo próprio autor em um significativo período de temidos aprisionamento e convivência. Hans, ao longo do tempo de cativeiro, entrou em contato, essencialmente, com a cultura indígena. Costumes, formas de moradia, planos de caça e rituais hostis, beirando a selvageria, segundo o autor.
Ambas obras assemelham-se pelas condições de deslumbramento e curiosidade às quais seus autores foram submetidos pela terra desconhecida. Contudo, as motivações, visões de mundo e intenções que os impulsionaram a transcrição de suas impressões divergem.

Paola Sayuri, 1º ano - Letras

Anonymous said...

Chegando ás terras brasileiras , Pero Vaz de Caminha presta atenção a cada detalhe que passa pelos seus olhos desta terra tão nova. Seus relatos são intensos a volta dos índios, que por sua vez chamou muita atenção aos portugueses devido a uma vida tão diferencial.
Caminha se encanta pela inocência dos índios , ele procura descrever com muita clareza as primeiras formas de interação com os índios , pois o Rei de Portugal precisaria estar bem informado acerca de tudo.
A carta aponta muitas vezes a questão de promover o catolicismo , pois as reações dos índios de grande maioria foi de aceitação sem haver nenhum tipo de conflito , isto evidencia que o propósito dos Portugueses , além de encontrar riquezas era introduzir sua cultura aos selvagens.

A respeito das imagens de Hans Staden notamos uma grande diferença a respeito dos índios , Caminha não expõe nenhuma forma grotesca de comportamento dos índios como Standen o faz , mas é claro que não podemos deixar de considerá-las pois o número de indígenas era muito grande e sabemos disso pela grande diversidade de línguas e dialetos que haviam entre eles. Pode-se pensar que ocorreram sim rituais semelhantes as das imagens de Standen por haver muitas comunidades indígenas diferentes uma das outras.

Anonymous said...

Alunos: Daiane Barp,Karen da Luz, Letícia Krema e Leonardo da Rosa.

Caminha relatou na carta destinada ao Rei que nas terras encontradas havia nativos dóceis, e que tudo ali existia muitas riquezas.
Staden por sua vez, declarou que nessas terras, moravam canibais e que não havia condições de viver ali, devido as condições.
Caminha queria convencer o Rei á explorar as novas terras, ao contrario de Staden que queria mostrar que conseguiu sobreviver as "más" experiências.

Anonymous said...

Nome Selia Silva

Caminha começa seu relato por uma demonstração de admiração por tudo aquilo que encontra em um primeiro momento ao chegar em terras desconhecidas. O intuito dele é informar apenas o que interessava ao rei.
O primeiro contato com os índios é descrita como pacífica. Os hábitos, as vestimentas e o comportamento deixavam evidente a diferença entre os índios e os portugueses.
Já Staden teve uma visão completamente diferente de Caminha, pois presenciou ritual, e passou a ver e os índios como pessoas ameaçadoras, que poderiam fazer mal. Por não ter compromisso com o rei, Staden relata tanto o lado positivo, quanto o lado negativo de tudo que encontrava no decorrer da viagem.

Hellen Specht said...

Chegando ás terras brasileiras , Pero Vaz de Caminha presta atenção a cada detalhe que passa pelos seus olhos desta terra tão nova. Seus relatos são intensos a volta dos índios, que por sua vez chamou muita atenção aos portugueses devido a uma vida tão diferencial.
Caminha se encanta pela inocência dos índios , ele procura descrever com muita clareza as primeiras formas de interação com os índios , pois o Rei de Portugal precisaria estar bem informado acerca de tudo.
A carta aponta muitas vezes a questão de promover o catolicismo , pois as reações dos índios de grande maioria foi de aceitação sem haver nenhum tipo de conflito , isto evidencia que o propósito dos Portugueses , além de encontrar riquezas era introduzir sua cultura aos selvagens.

A respeito das imagens de Hans Staden notamos uma grande diferença a respeito dos índios , Caminha não expõe nenhuma forma grotesca de comportamento dos índios como Standen o faz , mas é claro que não podemos deixar de considerá-las pois o número de indígenas era muito grande e sabemos disso pela grande diversidade de línguas e dialetos que haviam entre eles. Pode-se pensar que ocorreram sim rituais semelhantes as das imagens de Standen por haver muitas comunidades indígenas diferentes uma das outras.

Anonymous said...

Nome: Ananda Marcela Abel Daniel

Pero Vaz de Caminha ao escrever sua carta ao Rei de Portugal, relata sua breve convivencia com os indios que aqui viviam.
Em seu ponto de vista os indios eram seres simples, viviam com o que a terra oferecia. Não viam problema nenhum em sua forma de vida, eram curiosos e facilmente manipulados, fazendo com que Caminha dissesse ao Rei que eles seriam facilmente catequizados.

Já nas gravuras de Staden podemos observar que esse mesmo povo praticava a antropofogia. Não é possível ver um lado positivo, apenas temer esse povo.

Lutrícia Monti said...

Pero Vaz de Caminha em sua carta a El Rei D. Manuel, destaca seu olhar particular e inocente, ao destacar a nudez e a beleza dos índios... E por outro lado, também destacou a quantidade de terras, e a existência de ouro e prata, a agricultura como ponto de aproveitamento daquele território.
Caminha teve um olhar mais naturalista ao descrever sua carta e menos amedrontador. Podemos dizer que foi uma ''relação superficial''. Decidindo por exemplo, a religiosidade da tribo. E não podemos que esquecer que sua carta foi um apelo ao rei, para libertação de seu genro.

Já Hans Stadem, mostra nas suas imagens o que ele vivenciou, ou seja, quando foi aprisionado num ritual antropofágico da tribo, e assim mostra o outro lado dos índios: O canibalismo, o lado selvagem e devorador.
-
Podemos concluir, que as narrativas se diferem pela descrição de fatos, costumes e crenças, mas tem algo em comum entre elas: A curiosidade.



Lutrícia Monti, 1° ano - Letras

Greyce Giovanella said...

Greyce K. G.



A ''Ilha de Vera Cruz'', teve dois pontos de vista e definições bem diferentes. Enquanto, em ''A carta'', de Pero Vaz de Caminha, a ''Ilha'' foi definida como algo belo, pacífico e até mesmo, algo poético, Staden, evidencia o naturalismo da época, a forma primitiva que os índios viviam, se alimentando não somente da caça de animais, como também, canibalismo. É perceptível a insistência de Pero Vaz de Caminha, para/com o El Rei D. Manuel, em convencê-lo de quê a ''Ilha'' era um lugar pacífico para viver, e Staden, por sua vez, por sua experiência ruim que teve ao ser prisioneiro dos índios por um tempo, contraria tudo o que foi dito na Carta.

Anonymous said...

Tuane Ramos e Emelyn Ehlke

A carta de Pero Vaz de Caminha tem um grande valor histórico. É com ela que podemos saber inúmeras informações sobre a situação do Brasil naquele período. Caminha fala das maravilhas que há por aqui, o ouro, a água em abundancia e muitas outras riquezas naturais. Ou seja, o seu encantamento nada mais é do que interesses políticos, era curioso com os costumes diferentes dos seus.
Diferentemente de Caminha, Hans Staden permaneceu por aqui por muito tempo, e viu que há muitas coisas boas, mais que a convivência com os índios não era tão boa quanto Caminha relata.

Anonymous said...

Nome: Sianny
A carta e as imagens apontam dois pontos diferentes, sobre o mesmo lugar. Enquanto Caminha tentava em sua carta convencer o Rei a vir para o Brasil, enfatizando as riquezas da terra e de como seria fácil dominar os índios que aqui viviam, por serem de temperamento amigável. Staden por sua vez retrata os índios como canibais,agressivos e praticantes de rituais assustadores.

Carol said...

Na carta podemos perceber uma visão superficial da vida dos nativos que aqui viviam. Algumas colocações de Caminha como a de que não pareciam possuir crença alguma ou que o rei precisava cuidar daquela terra e daquele povo como se estivessem abandonados, ou até mesmo a forma que se alimentavam parecia errônea aos olhos dele. Staden mostrou um lado mais "animal" dos nativos, e relatava a antropofagia como sendo algo canibal. Esta visão de Hans Staden é ainda mais preconceituosa do que Caminha mostrando os nativos como seres brutais e animais.

Anonymous said...

Yara Elberhardt

A Carta de Pero Vaz de Caminha nos remete a um Brasil instigante, com belezas naturais invejáveis e com habitantes que, segundo Caminha, apesar de ''diferentes'' eram pessoas com as quais se poderia facilmente conviver.
Staden, em sua versão, buscou glória sobre si mesmo. Quis demonstrar heroísmo, por ter sido capturado e, conforme retrata, sobrevivo a um país de canibais. Ele passou a imagem de um Brasil arcaico, sem condições de se conviver com os habitantes e que, portanto, era por sua vez um grande homem por ter saído com vida de tal lugar. Definiu o território como um lugar perturbador, violento e agressivo.
Nota-se, então, que ambos tiveram suas prioridades. A carta foi escrita com total intenção de agradar o rei de Portugal, ocultando/distorcendo certos fatos e floreando sua naturalidade estonteante, e que o povo que ali vivia era receptivo, dessa forma, fáceis de colonizar. Staden também buscou os próprios interesses, mas, por sua vez, com um grande toque de presunção.

(Comentário refeito conforme solicitado)

Anonymous said...

Alunas:Ana Claudia,Meire e Thaynara.
Letras,1º ano

Análise - nova postagem


Diante da carta escrita por Pero Vaz de Caminha e os relatos de Staden,temos duas versões que expõem diferentes pontos de vista e exploram resultados distintos.
De acordo om os retratos descritos por Staden,temos a versão de uma sociedade composta por povos canibalistas,com rituais demarcados por cenas violentas.Esta versão foi criada por Staden com estas imagens distorcidas,para demonstrar heroísmo,por ter sido capturado pelos indígenas e logo após encontrado.Reproduziu retratos com cenas violentas,para glorificar sua imagem de resistência e força perante ao suposto povo canibalista.
Caminha,por sua vez,demonstrou através de sua carta todo o deslumbramento diante do "novo Mundo".Descreveu a natureza,costumes,as identidades indígenas de uma forma complexa,mostrando sua inocência e pureza.
Diante desta análise,observamos que ambos os autores exploram suas visões de acordo com a intenção que desejam demonstrar ao público.

Anonymous said...

Nome: Maria Augusta Drechsel.

Análise refeita:

Pero Vaz de Caminha veio ao Brasil em 1500, ano do descobrimento, com o intuito de relatar ao rei D. Manuel I àquilo que observou na mais nova descoberta portuguesa. Seu contato com as terras brasileiras e seus moradores foi superficial, pois o período que ele vivenciou aqui foi breve. Por conseguinte, as observações feitas em sua viagem possuem uma descrição muitas vezes idealizada e imaginativa. Seu olhar, principalmente voltado aos indígenas, é ingênuo, fruto da vontade de escrever o que agradaria o rei. É por esse motivo que a carta de Caminha possui um valor de escrita literária. Ela não é meramente uma descrição de terras, povos, costumes e línguas, mas um relato influenciado pelas opiniões e criações do próprio Caminha.
Hans Staden, posteriormente feito prisioneiro dos indígenas, demonstrou em sua obra aquilo que vivenciou convivendo entre essas tribos. Entretanto, por não ser um indígena, não tinha o direito de presenciar todos os rituais daqueles povos. Alguns trechos de sua obra retratando a antropofagia, por exemplo, eram idealizados e relatados de uma forma grotesca, já que Hans nunca de fato observou um ritual como esse. Diferente de Caminha, ele não tinha escrúpulos em suas descrições e não se incomodava em fazer um relato agradável aos olhos do rei, até porque, nem mesmo era português.
As descrições desses dois autores são opostas, e isso é ainda mais claro na caracterização dos indígenas. Enquanto Caminha pretendia mostrar o índio como um ser puro, livre do mal e ingênuo, Hans pretendia mostrá-lo como um ser selvagem, capaz de cometer atos cruéis, como a antropofagia, citado no parágrafo anterior.
A moradia dos povos indígenas também é retratada de forma distinta. Caminha conta em sua carta que esses povos provavelmente não habitavam construções, mas que viviam pela natureza, entre as árvores, sem uma habitação fixa. Já na descrição de Hans, há desenhos mostrando certas cabanas, que foram construídas e habitadas por essas tribos conforme seus costumes.
Outro exemplo seria o relato do contato dos indígenas com a religião e crença portuguesa. Caminha descreveu que na missa os índios foram muito pacientes e compreenderam facilmente a crença cristã. Conseguiam acompanhar os gestos religiosos e em pouco tempo também participar deles e copiá-los. Talvez tivesse Caminha a intenção de comunicar ao rei que esses “selvagens” seriam facilmente convertidos ao Cristianismo e que não possuíam suas próprias crenças. Uma informação equívoca, já que os indígenas tinham suas crenças e seus rituais. Conforme o relato de Hans, esses povos acreditavam na imortalidade. Caminha não teve contato suficiente para estar a par disso. O acompanhamento da missa talvez não fosse um tipo de catequização como pensava Caminha, mas apenas uma demonstração de curiosidade e respeito por parte dos índios à crença alheia, algo que claramente os portugueses ainda não possuíam.

Anonymous said...

Julia Graziela Pereira Lopes da Silva

Nos deparamos com duas formas diferentes de enxergarmos o início do Brasil, através do ponto de vista de Caminha e Staden.
Na perspectiva de Caminha, em busca de agradar ao Rei de Portugal, relatou apenas o que lhe agradava aos olhos, o que lhe convinha relatar, em prol de também agradar ao Rei. Caminha, relatou os nativos como grupos tranquilos, apesar de hostis em alguns momentos, poderia se dizer que eram quase amigáveis.
Enquanto na visão de Staden, a situação era oposta, Hans Staden, não mediu esforços para mostrar que os indígenas brasileiros eram povos selvagens, levando em consideração que o mesmo foi feito prisioneiro dos nativos. Como não tinha nenhuma ligação com a Coroa Portuguesa, quis talvez se sobressair como o grande herói, por ter conseguido fugir desta "prisão". Staden, através de seus retratos expôs os índios de uma forma agressiva, repulsiva e até perturbadora, com seus costumes e rituais.
Dois mundos diferentes relatados por duas pessoas destintas entre si, ambas descrevendo um mesmo Brasil.

Unknown said...

Ponto de vista de Pero Vaz de Caminha sobre Vera Cruz:
A Carta é exemplo do deslumbramento do europeu diante do Novo Mundo. Contudo, apresenta algumas informações equivocadas. O autor falou das características da terra como sendo de grande amplitude, rica em vegetação e grandiosos mares. Seu maior interesse no entanto, seria encontrar ouro, prata e pedras preciosas, porém, não tinha certeza da existência de tais materiais naquela terra. Embora tenha permanecido por durante pouco tempo, ficou surpreso com a recepção dos nativos, falava de suas características como sendo de cor parda, de bons rostos e bons narizes e as mulheres tão limpas e cheirosas que despertariam inveja em meio as mulheres portuguesas. Pero salientou que os nativos viviam de forma indevida como se fossem “ Adão”, não utilizavam vestes, não se portavam adequadamente estes eram desprovidos de qualquer pudor, julgava que eram seres irracionais e influenciáveis. Segundo Vaz, a maior obra que o Rei poderia fazer em favor a nova terra era resgatar aqueles nativos de sua ignorância religiosa e moral.

Ponto de vista de Hans Staden:
Hans Staden no entanto apresentou uma visão totalmente distinta em relação a de Caminha. Ao avaliar suas imagens pude concluir que por ter sido capturado e mantido em cativeiro durante certo tempo, Sua visão seria ainda mais deturpada em relação a Vaz. Enfatizou em suas imagens o comportamento primitivo daqueles nativos, destacou também, embora de forma equivocada apresentou suas características como tendo barba,cabelos enrolado,relatou também seus rituais como sendo de atos de canibalismo,porém acredito de tudo isso seja fruto de sua imaginação,existiam sim dentre os nativos os rituais de antropofagia,mais eram restritos de tal modo que somente os homens da tribo podiam presencia-los,por isso acredito que um cativo não poderia presenciar tais rituais.Por ser um aventureiro de seu tempo e muito requisitado para esses tipos de expedições, Hans quis elaborar tais imagens para que fosse visto como um corajoso herói que tinha escapado ileso de uma situação de grande perigo com nativos canibais.

Fabricio de Souza Almeida

Anonymous said...

Camila Cristina Luciano

A carta de Pedro Vaz de Caminha e os retratos de Hans Staden são obviamente muito diferentes um do outro. Caminha com seus lindos e simpáticos nativos e Staden com seus pecadores canibais índios. Ao meu ver trata-se claramente de duas experiencias muito diferentes em épocas diferentes. É incorreto dizer que os dois mentiram ou disseram a verdade uma vez que não existem provas disso. Talvez tenham exagerado ou mesmo "enfeitado" um pouco a realidade, mas isso ninguém sabe. Mas é certo que tanto a carta quanto os retratos são de importante valor para construirmos uma visão histórica do Brasil.

Anonymous said...

Nomes: Leonardo, Daiane, Karen e Letícia K.

Caminha relatou na carta destinada ao Rei o seu ponto de vista sobre as novas terras encontradas, que foram chamadas de terra ou ilha de Vera Cruz, ali moravam muitos nativos e a cultura era muito diferente. Caminha queria convencer o Rei á explorar as novas terras. Os nativos andavam nus, totalmente desprovidos de vergonha, eles tinham o costume de tomar banho todos os dias, o que era novidade para os portugueses. Caminha argumentou também que os nativos eram dóceis e eles teriam facilidade para catequizá-los e ali existiam muitas riquezas naturais.
Staden por sua vez, declarou que nessas terras, habitavam "canibais". Segundo seus relatos ele teria presenciado um ritual de antropofagia, porém apenas os membros da tribo poderiam participar desse ritual, e declarou também que não havia condições de viver ali. Staden com seu jeito aventureiro queria mostrar que conseguiu sobreviver as "más" experiências enfrentadas na viagem.

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