Friday, October 10, 2014
Wednesday, May 14, 2014
Leitura e Análise do Mito de Vênus
1. Leia a pintura de Botticelli e as leituras contemporâneas da obra O Nascimento de Vênus que circulam na internet.
Sandro Botticelli - O Nascimento de Vênus (1484–1486)
Releituras contemporâneas de "O Nascimento de Vênus"
2. Agora, leia a Lira XXX de Marília de Dirceu de Gonzaga e estabeleça relações entre a construção e a leitura do mito na pintura clássica, no poema árcade e nas imagens que circulam na cultura digital.
Marília de Dirceu, de Tomaz Antonio Gonzaga
Lira XXX
Junto a uma clara fonte
A mãe de Amor s assentou,
Encostou na mão o rosto,
No leve sono pegou.
Cupido, que a viu de longe,
Contente ao lugar correu;
Cuidando que era Marília
Na face um beijo lhe deu.
Acorda Vênus irada:
Amor a conhece; e então
Da ousadia, que teve,
Assim lhe pede o perdão:
“Foi fácil, ó Mãe formosa,
“Foi fácil o engano meu;
“Que o semblante de Marília
“É todo o semblante teu.”
Fonte:
GONZAGA, Tomaz Antonio. Marília de Dirceu. 1. ed., São Paulo: Ediouro. (Prestígio)
Para acessar a obra completa:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000301.pdf
Wednesday, March 26, 2014
Reflexos contemporâneos do período barroco
Assista à reportagem que segue, a respeito da segregação religiosa, e correlacione com o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”, do Padre Antônio Vieira.
Analise as questões:
Como
essa segregação é apresentada pelo Padre Vieira e como isto é refletido na
contemporaneidade? Como você analisa a fraternidade proposta pelo Padre Vieira?
Link para acessar o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”.
Friday, March 21, 2014
Sinfonias de Olavo Bilac e Cruz e Souza
Relacione a Sinfonia de Dvorák com a construção dos poemas "Sinfonia" de Olavo Bilac e "Sinfonias do Ocaso" de Cruz e Souza e desenvolva uma análise sobre a estética e a musicalidade no parnasianismo e no simbolismo.
Sinfonia
Olavo Bilac
Meu coração, na incerta adolescência, outrora,
Delirava e sorria aos raios matutinos,
Num prelúdio incolor, como o alegro da aurora,
Em sistros e clarins, em pífanos e sinos.
Meu coração, depois, pela estrada sonora
Colhia a cada passo os amores e os hinos,
E ia de beijo a beijo, em lasciva demora,
Num voluptuoso adágio em harpas e violinos.
Hoje, meu coração, num scherzo de ânsias, arde
Em flautas e oboés, na inquietação da tarde,
E entre esperanças foge e entre saudades erra...
E, heróico, estalará num final, nos clamores
Dos arcos, dos metais, das cordas, dos tambores,
Para glorificar tudo que amou na terra!
Sinfonias
do Ocaso
Cruz e Souza
"Musselinosas, como brumas diurnas,
descem do Ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.
Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.
Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.
Os plenilúricos mórbidos vaporam...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins e violinos."
descem do Ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.
Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.
Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.
Os plenilúricos mórbidos vaporam...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins e violinos."
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