Wednesday, May 14, 2014

Leitura e Análise do Mito de Vênus


1. Leia a pintura de Botticelli e as leituras contemporâneas da obra O Nascimento de Vênus que circulam na internet.

 Sandro Botticelli - O Nascimento de Vênus  (1484–1486)

Releituras contemporâneas de "O Nascimento de Vênus"





 Imagens retiradas da web.

2. Agora, leia a Lira XXX de Marília de Dirceu de Gonzaga e estabeleça relações entre a construção e a leitura do mito na pintura clássica, no poema árcade e nas imagens que circulam na cultura digital.

Marília de Dirceu, de Tomaz Antonio Gonzaga 

Lira XXX

Junto a uma clara fonte 
A mãe de Amor s assentou, 
Encostou na mão o rosto, 
No leve sono pegou. 

Cupido, que a viu de longe, 
Contente ao lugar correu; 
Cuidando que era Marília 
Na face um beijo lhe deu. 

Acorda Vênus irada: 
Amor a conhece; e então 
Da ousadia, que teve, 
Assim lhe pede o perdão: 

“Foi fácil, ó Mãe formosa, 
“Foi fácil o engano meu; 
“Que o semblante de Marília 
“É todo o semblante teu.” 
Fonte: 
GONZAGA, Tomaz Antonio. Marília de Dirceu. 1. ed., São Paulo: Ediouro. (Prestígio) 

Para acessar a obra completa:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000301.pdf

Wednesday, March 26, 2014

Reflexos contemporâneos do período barroco

Assista à reportagem que segue, a respeito da segregação religiosa, e correlacione com o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”, do Padre Antônio Vieira.





Analise as questões:

Como essa segregação é apresentada pelo Padre Vieira e como isto é refletido na contemporaneidade? Como você analisa a fraternidade proposta pelo Padre Vieira?


Link para acessar o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”.

Friday, March 21, 2014

Sinfonias de Olavo Bilac e Cruz e Souza

Relacione a Sinfonia de Dvorák com a construção dos poemas "Sinfonia" de Olavo Bilac e "Sinfonias do Ocaso" de Cruz e Souza e desenvolva uma análise sobre a estética e a musicalidade no parnasianismo e no simbolismo. 
                                    

Sinfonia
                                                                           Olavo Bilac

Meu coração, na incerta adolescência, outrora,
Delirava e sorria aos raios matutinos,
Num prelúdio incolor, como o alegro da aurora,
Em sistros e clarins, em pífanos e sinos.

Meu coração, depois, pela estrada sonora
Colhia a cada passo os amores e os hinos,
E ia de beijo a beijo, em lasciva demora,
Num voluptuoso adágio em harpas e violinos.

Hoje, meu coração, num scherzo de ânsias, arde
Em flautas e oboés, na inquietação da tarde,
E entre esperanças foge e entre saudades erra...

E, heróico, estalará num final, nos clamores
Dos arcos, dos metais, das cordas, dos tambores,
Para glorificar tudo que amou na terra!


Sinfonias do Ocaso      
                                                                  Cruz e Souza

"Musselinosas, como brumas diurnas,
descem do Ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.

Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.

Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.

Os plenilúricos mórbidos vaporam...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins e violinos."