Wednesday, March 25, 2015

A VOZ INDÍGENA - DO SÉCULO XVI À CONTEMPORANEIDADE

Leia o seguinte trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha:
“E daqui mandou o Capitão que Nicolau Coelho e Bartolomeu Dias fossem em terra e levassem aqueles dois homens, e os deixassem ir com seu arco e setas, aos quais mandou dar a cada um uma camisa nova e uma carapuça vermelha e um rosário de contas brancas de osso, que foram levando nos braços, e um cascavel e uma campainha. E mandou com eles, para lá ficar, um mancebo degredado, criado de dom João Telo, de nome Afonso Ribeiro, para lá andar com eles e saber de seu viver e maneiras.”

(Fonte: Biblioteca do Nupill)


O fragmento a seguir foi retirado do texto "Cultura Colonial", de Werneck Sodré:

Transplantação da cultura metropolitana
Antes de tudo, é preciso compreender que, nas condições apresentadas pelo Brasil, no alvorecer do século XVI, a transplantação, como já esclareceu alguém, representou expediente historicamente necessário para permitir, rompendo o ritmo espontâneo de desenvolvimento, a passagem da extensa área de predomínio da comunidade primitiva, sob organização tribal - no estágio da pedra lascada - à fase mercantil, em que se insere como objeto de empresa de consideráveis proporções. A transplantação, no caso, importava em queimar etapas intermediárias. O processo tem todos os traços de brutalidade, de que será consequência, inclusive, culturais, na área em que se implanta, com os recursos humanos e materiais importados, a grande propriedade escravista fornecedora de mercados externos.

(Fonte: Nelson Werneck Sodré, “Síntese da história da cultura brasileira”, Editora Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 2003, 20º Ed.)

A seguir, ouça a canção “Índios”, da banda Legião Urbana, e atenha-se às estrofes transcritas abaixo:
 
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha

Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda
 
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente

Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente
 

Agora assista à entrevista com o Cacique Marcelino Apurinã:
 

Percebendo a diferença dos olhares do branco quinhentista ecoado pela voz de Caminha, de um estudioso da colonização portuguesa no Brasil, de uma canção popular e de  um  Cacique de etnia Apurinã, desenvolva reflexões sobre os rumos culturais do Brasil.

Wednesday, May 14, 2014

Leitura e Análise do Mito de Vênus


1. Leia a pintura de Botticelli e as leituras contemporâneas da obra O Nascimento de Vênus que circulam na internet.

 Sandro Botticelli - O Nascimento de Vênus  (1484–1486)

Releituras contemporâneas de "O Nascimento de Vênus"





 Imagens retiradas da web.

2. Agora, leia a Lira XXX de Marília de Dirceu de Gonzaga e estabeleça relações entre a construção e a leitura do mito na pintura clássica, no poema árcade e nas imagens que circulam na cultura digital.

Marília de Dirceu, de Tomaz Antonio Gonzaga 

Lira XXX

Junto a uma clara fonte 
A mãe de Amor s assentou, 
Encostou na mão o rosto, 
No leve sono pegou. 

Cupido, que a viu de longe, 
Contente ao lugar correu; 
Cuidando que era Marília 
Na face um beijo lhe deu. 

Acorda Vênus irada: 
Amor a conhece; e então 
Da ousadia, que teve, 
Assim lhe pede o perdão: 

“Foi fácil, ó Mãe formosa, 
“Foi fácil o engano meu; 
“Que o semblante de Marília 
“É todo o semblante teu.” 
Fonte: 
GONZAGA, Tomaz Antonio. Marília de Dirceu. 1. ed., São Paulo: Ediouro. (Prestígio) 

Para acessar a obra completa:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000301.pdf

Wednesday, March 26, 2014

Reflexos contemporâneos do período barroco

Assista à reportagem que segue, a respeito da segregação religiosa, e correlacione com o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”, do Padre Antônio Vieira.





Analise as questões:

Como essa segregação é apresentada pelo Padre Vieira e como isto é refletido na contemporaneidade? Como você analisa a fraternidade proposta pelo Padre Vieira?


Link para acessar o “Sermão do bom sucesso pelas armas de Portugal contra as de Holanda”.

Friday, March 21, 2014

Sinfonias de Olavo Bilac e Cruz e Souza

Relacione a Sinfonia de Dvorák com a construção dos poemas "Sinfonia" de Olavo Bilac e "Sinfonias do Ocaso" de Cruz e Souza e desenvolva uma análise sobre a estética e a musicalidade no parnasianismo e no simbolismo. 
                                    

Sinfonia
                                                                           Olavo Bilac

Meu coração, na incerta adolescência, outrora,
Delirava e sorria aos raios matutinos,
Num prelúdio incolor, como o alegro da aurora,
Em sistros e clarins, em pífanos e sinos.

Meu coração, depois, pela estrada sonora
Colhia a cada passo os amores e os hinos,
E ia de beijo a beijo, em lasciva demora,
Num voluptuoso adágio em harpas e violinos.

Hoje, meu coração, num scherzo de ânsias, arde
Em flautas e oboés, na inquietação da tarde,
E entre esperanças foge e entre saudades erra...

E, heróico, estalará num final, nos clamores
Dos arcos, dos metais, das cordas, dos tambores,
Para glorificar tudo que amou na terra!


Sinfonias do Ocaso      
                                                                  Cruz e Souza

"Musselinosas, como brumas diurnas,
descem do Ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.

Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.

Ah! por estes sinfônicos ocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.

Os plenilúricos mórbidos vaporam...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins e violinos."

Wednesday, November 27, 2013

MEMORIAL: LITERATURA BRASILEIRA I

"Um certo tipo de função psicológica é talvez a primeira coisa que nos ocorre quando pensamos no papel da literatura. A produção e fruição desta se baseiam numa espécie de necessidade universal de ficção e de fantasia, que de certo é coextensiva ao homem, pois aparece invariavelmente em sua vida, como indivíduo e como grupo, ao lado da satisfação das necessidades mais elementares. [...] Portanto, por via oral ou visual; sob formas curtas e elementares, ou sob complexas formas extensas, a necessidade de ficção se manifesta a cada instante; aliás, ninguém pode passar um dia sem consumi-la, ainda que sob a forma de palpite na loteria, devaneio, construção ideal ou anedota. E assim se justifica o interesse pela função dessas formas de sistematizar a fantasia, de que a literatura é uma das modalidades mais ricas. A fantasia quase nunca é pura. Ela se refere constantemente a alguma realidade: fenômeno natural, paisagem, sentimento, fato, desejo de explicação, costumes, problemas humanos, etc. Eis por que surge a indagação sobre o vínculo entre fantasia e realidade, que pode servir de entrada para pensar na função da literatura." (p. 82)
 
CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. São Paulo: Unicamp, 2002.
 
 
A partir da reflexão de Antônio Cândido sobre o papel da literatura na constituição do homem, elabore um memorial* da disciplina de Literatura Brasileira I, resgatando as leituras realizadas durante o ano e destacando o que lhe foi mais significativo.
 
*Memorial: gênero que visa resgatar e narrar uma trajetória.
 
 
 

Friday, November 22, 2013

Olhares Leitores

Olhares leitores sobre os textos 


Wednesday, October 23, 2013

LEITURA GUIADA - O RELÓGIO DE OURO - MACHADO DE ASSIS


 O Relógio de Ouro de Machado de Assis
   

   
Escute a leitura do conto O Relógio de Ouro, de Machado de Assis e posteriormente desenvolva uma análise crítica, associando texto/contexto, salientando as críticas sociais operadas pelo texto.

Consulte informações - PROJETO RELÓGIO DE OURO


Acesse o texto na Biblioteca do NUPILL:

Wednesday, July 31, 2013

IRACEMA: ALENCAR E BUARQUE

“[...] escreveu o que é mais poema
Que romance, e poema menos
Que um mito, melhor que Vênus.”

Manuel Bandeira sobre o romance Iracema


Analisar comparativamente o romance "Iracema", de José de Alencar, e a canção "Iracema voou", composta por Chico Buarque, considerando o contexto histórico e social em que foram escritos. Chico Buarque retoma a figura de Iracema, construída romanticamente por José de Alencar, e a apresenta sob a ótica da contemporaneidade. Analise os olhares dos dois autores sobre a personagem Iracema. 

Link para acessar o romance "Iracema":
http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=27776

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Iracema Voou  - Chico Buarque (1998)

Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar
É Iracema da América




Wednesday, June 26, 2013

IMAGENS POÉTICAS

Tanto o trecho do poema "Cão sem plumas", II. Paisagem do Capibaribe, de João Cabral de Melo Neto, quanto as Liras de "Marília de Dirceu", de Tomás Antonio Gonzaga, constroem imagens a partir de elementos da natureza, porém os poemas foram escritos em tempo e contexto diferentes, denunciando e abordando questões pertinentes. Considerando tais aspectos, elabore uma analise comparativa entre as imagens poéticas construídas por João Cabral de Melo Neto e por Tomás Antonio Gonzaga. 


II. Paisagem do Capibaribe 

Entre a paisagem 
o rio fluía 
como uma espada de líquido espesso. 
Como um cão 
humilde e espesso. 

Entre a paisagem 
(fluía) 
de homens plantados na lama; 
de casas de lama 
plantadas em ilhas 
coaguladas na lama; 
paisagem de anfíbios 
de lama e lama. 

Como o rio 
aqueles homens 
são como cães sem plumas 
(um cão sem plumas 
é mais 
que um cão saqueado; 
é mais 
que um cão assassinado. 

Um cão sem plumas 
é quando uma árvore sem voz. 
É quando de um pássaro 
suas raízes no ar. 
É quando a alguma coisa 
roem tão fundo 
até o que não tem). 

O rio sabia 
daqueles homens sem plumas. 
Sabia 
de suas barbas expostas, 
de seu doloroso cabelo 
de camarão e estopa. 

Ele sabia também 
dos grandes galpões da beira dos cais 
(onde tudo 
é uma imensa porta 
sem portas) 
escancarados 
aos horizontes que cheiram a gasolina. 

E sabia 
da magra cidade de rolha, 
onde homens ossudos, 
onde pontes, sobrados ossudos 
(vão todos 
vestidos de brim) 
secam 
até sua mais funda caliça. 

Mas ele conhecia melhor 
os homens sem pluma. 
Estes 
secam 
ainda mais além 
de sua caliça extrema; 
ainda mais além 
de sua palha; 
mais além 
da palha de seu chapéu; 
mais além 
até 
da camisa que não têm; 
muito mais além do nome 
mesmo escrito na folha 
do papel mais seco. 

Porque é na água do rio 
que eles se perdem 
(lentamente 
e sem dente). 
Ali se perdem 
(como uma agulha não se perde). 
Ali se perdem 
(como um relógio não se quebra). 

Ali se perdem 
como um espelho não se quebra. 
Ali se perdem 
como se perde a água derramada: 
sem o dente seco 
com que de repente 
num homem se rompe 
o fio de homem. 

Na água do rio, 
lentamente, 
se vão perdendo 
em lama; numa lama 
que pouco a pouco 
também não pode falar: 
que pouco a pouco 
ganha os gestos defuntos 
da lama; 
o sangue de goma, 
o olho paralítico 
da lama. 

Na paisagem do rio 
difícil é saber 
onde começa o rio; 
onde a lama 
começa do rio; 
onde a terra 
começa da lama; 
onde o homem, 
onde a pele 
começa da lama; 
onde começa o homem 
naquele homem. 

Difícil é saber 
se aquele homem 
já não está 
mais aquém do homem; 
mais aquém do homem 
ao menos capaz de roer 
os ossos do ofício; 
capaz de sangrar 
na praça; 
capaz de gritar 
se a moenda lhe mastiga o braço; 
capaz 
de ter a vida mastigada 
e não apenas 
dissolvida 
(naquela água macia 
que amolece seus ossos 
como amoleceu as pedras). 


(Trecho do poema "Cão sem plumas", de João Cabral de Melo Neto) 
Para conhecer mais sobre a vida e a obra do poeta recifense acesse: 
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LIRA XIII
Vês, Marília, um cordeiro
De flores enramado,
Como alegre corre
A ser sacrificado?
O Povo para o Templo já concorre;
A Pira sacrossanta já se acende;
O Ministro o fere, ele bala, e morre.


Vês agora o novilho,
A quem segura o laço,
No chão as mãos especa,
Nem quer mover um passo.
Não conhece que sai de um mau terreno;
Que o forte pulso, que a seguir o arrasta,
O conduz a viver num campo ameno.


Ignora o bruto como
Lhe dispomos a sorte;
Um vai forçado à vida,
Vai outro alegre à morte:
Nós temos, minha bela, igual demência;
Não sabemos os fins, com que nos move
A sábia, oculta Mão da Providência.


De Jacó ao bom filho
Os maus matar quiseram.
De conselho muraram.
Como escravo o venderam.
José não corre a ser um servo aflito;
Vai subindo os degraus, por onde chega
A ser um quase Deus no grande Egito.


Quem sabe o Destino
Hoje, ó Bela, me prende.
Só porque nisto de outros
Mais danos me defende?
Pode ainda raiar um claro dia.
Mas quer raie, quer não, ao Céu adoro;
E beijo a santa mão, que assim me guia.


(Lira XIII, do livro "Marília de Dirceu", de Tomás Antonio Gonzaga)
Para acessar "Marília de Dirceu" clique aqui:
http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28390

Wednesday, May 22, 2013

VISÕES DO AMOR NO PERÍODO BARROCO SOB A PERSPECTIVA DO CRISTIANISMO

DISCUSSÃO SOBRE O AMOR:
- Relacionar o "Sermão do Mandato", de Antonio Vieira, com os poemas da Soror Juana Inés de la Cruz (madre mexicana) para mostrar as diferentes visões do amor no cristianismo durante o período barroco.


Link para acessar o "Sermão do Mandato (1650)", do Padre Antonio Vieira:
http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=12169


Retrato do Padre António Vieira, de autor desconhecido do início do século XVIII.


Carta escrita por Soror Juana, em novembro de 1690, em Puebla de los Ángeles,   
a pedido do bispo Manuel Fernandes de Santa Cruz. A carta é uma crítica 
ao Sermão do Mandato, do Padre Antonio Vieira
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O QUE INGRATO ME DEIXA BUSCO AMANTE
Traduzido por Anderson Braga Horta

O que ingrato me deixa busco amante;                     
o que amante me segue deixo ingrata;
adoro fiel quem meu amor maltrata;
firo quem meu amor busca constante.

O que trato de amor, acho-o diamante,
e sou diamante ao que de amor me trata;
triunfante quero ver o que me mata,
e mato o que quer ver-me triunfante.

Se a este acedo, padece o meu desejo;
se rogo àquele, o pundonor enojo;
de ambos os modos infeliz me vejo.

Assim, prefiro, por menor antojo,
de quem não quero, ser cruel motejo
a, de quem não me queira, vil despojo.




Retrato de Soror Juana Inés de la Cruz. Miguel Cabrea, 1750

QUANDO MEU ERRO EM TEU OPRÓBRIO VEJO

Quando meu erro em teu opróbrio vejo,
contemplo, Sílvio, deste amor errado,
quão grave é a malícia do pecado,
quão violenta a força de um desejo.

Mal creio, e de lembrar-me ainda me pejo,
que pudesse caber em meu cuidado
o último degrau do desprezado,
o termo, enfim, de mal tomado ensejo.

Eu bem quisera, quando chego a ver-te,
vendo este infame amor, poder negá-lo;
porém logo a razão justa me adverte

de que só há remédio em publicá-lo:
porque do grão delito de querer-te
só é pena bastante o confessá-lo.

Wednesday, March 20, 2013

CAMINHA E STADEN: RETRATOS DA AMÉRICA

Construa um "diálogo" entre os retratos de Hans Staden e os relatos descritos por Pero Vaz de Caminha na "Carta a El Rei D. Manuel". 

Materiais de apoio: 

- Viagem ao Brasil, de Hans Staden: http://purl.pt/151/1/index.html





Fonte: http://facadaleitemoca.files.wordpress.com/2010/07/cannibals-23232.jpg

Fonte: http://tendimag.files.wordpress.com/2012/12/theodore-de-bry-dritte-
buch-americae-a-partir-de-hans-staden-frankfurt-m-1593.jpg

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ic000006tatu.gif

Fonte: http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/images/indio_fumando.jpg


Tuesday, March 05, 2013

LEITURA INDIVIDUAL: CARTA A EL REI D. MANUEL ESCRITA POR PERO VAZ DE CAMINHA

 Leitura individual: Carta a El Rei D. Manuel escrita por  Pero Vaz de Caminha



Para acessar a carta na Biblioteca Digital: http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/
- Ir em Busca
- Digitar Carta de Pero Vaz de Caminha
- Forma de busca: Qualquer Palavra
- Depois de feita a busca, selecionar a opção "Apenas obras digitalizadas"
- Entrar em "Carta a El Rei D. Manuel"
- Ir em "Documento disponível para download"


Discussão: 20/03


Wednesday, November 21, 2012

LEITURA GUIADA - O RELÓGIO DE OURO - MACHADO DE ASSIS

LEITURA GUIADA CONTO - O RELÓGIO DE OURO - MACHADO DE ASSIS


Escute a leitura do conto O Relógio de Ouro, de Machado de Assis e posteriormente desenvolva uma  análise crítica, associando texto/contexto, salientando as críticas sociais operadas pelo texto.
Consulte informações - PROJETO RELÓGIO DE OURO

Acesse o texto na Biblioteca do NUPILL:



Data para a atividade: 21/11/2012

Monday, November 05, 2012

Construção: ensaio/artigo

PROBLEMA
1.  Quais os traços identificadores do folhetim romântico em O Guarani, de José de Alencar, e em A escrava, de Bernardo Guimarães?
ou
2. Quais os traços identificadores do teatro romântico - comédia de costumes - em Plebiscito, de Arthur Azevedo e O Noviço, de Martins Pena?



REFERÊNCIAS

O Guarani http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?id=129542

A escrava Isaura http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?id=142134

Plebiscito (Histórias Brejeiras) http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28277#plebiscito

Revista eletrônica Mafuá http://www.mafua.ufsc.br/numero07/ensaios/vailati.htm - OBS.: Ler as diretrizes para publicação e os ensaios/artigos publicados.

DISCO VIRTUAL

- O romance (power point)
- O teatro romântico brasileiro (power point)

PERÍODO DE POSTAGEM - PRODUÇÃO INDIVIDUAL 

1ª versão até 21/11
2ª versão até 28/11


Tuesday, September 25, 2012

Imagens da escravidão


Construa um "diálogo" entre a imagem poética traçada por Castro Alves no poema "Tragédia no lar"  (disponível em http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28200#Trag%C3%A9dianolar) e as imagens pictóricas: "Interior de uma casa do baixo povo" de J.C. Guillobel e "Mantiqueira" de Johann Moritz Rugendas.

Dicas: 
- Consulte o dicionário em caso de dúvida vocabular;
- O poema de Castro Alves é uma canção: poderá investigar as características do gênero; 
- Como as imagens poéticas e pictóricas refletem valores e a história de uma época;



J.C. Guillobel - "Interior de uma casa do baixo povo" (1820) 


Johann Moritz Rugendas - "Mantiqueira" 

Monday, July 02, 2012

Atividade de leitura - poema épico Uraguai, de Basílio da Gama

Atividade de leitura - poema épico Uraguai, de Basílio da Gama 

1 - A crítica classifica o poema épico Uraguai como um poema americano. Explique em quais passagens poéticas a cultura indígena é explorada como valores diferenciados ante a cultura europeia.

2 - Quais as forças mitológicas determinadoras da cultura guarani no poema épico Uraguai?

3 - Por quais razões Uraguai é demarcado literariamente como árcade?

4 - O Uraguai transita pelas páginas da literatura oferecendo uma visão geral do espaço e da época missioneira, de seus personagens índios e padres, de seus mitos, heróis e lendas. Pergunta-se: Qual a imagem da campanha jesuítica missioneira fixada poeticamente?

Para acessar o poema clique no link abaixo:

http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/0006-01121.html